A desaceleração da economia a partir do segundo trimestre atingiu todas as regiões do país, com exceção do Nordeste, onde está o maior número de pessoas que recebem benefícios sociais, como o Bolsa Família.
Segundo o Boletim Regional divulgado ontem (3) pelo Banco Central, a economia da região teve uma expansão de 3,3% no trimestre encerrado em maio em relação aos três meses anteriores. Os números estão acima também da média nacional, cuja taxa de expansão recuou de 2,5% para 2,2% nesses dois trimestres.
O Sudeste apresentou a taxa de crescimento mais baixa do país (1,3%) entre março e maio, menos da metade dos 3% verificados até fevereiro. A maior desaceleração foi na região Norte (de 4,2% para 1,6%), afetada pela freada da indústria local.
Segundo o BC, o consumo doméstico segue exercendo papel determinante no crescimento do país, o que explica os resultados. Além de ficar com a maior parcela de benefícios sociais, o Nordeste foi beneficiado por ter uma indústria voltada para o consumo (alimentos e bebidas).
(Informações da Folha de SP)
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